PIMENTA: Alívio ardido para as dores







Degustar um prato apimentado deflagra reações no organismo que vão muito além daquela ardência na língua. Esse incêndio todo é obra de uma substância encontrada na malagueta, na cumari, na dedo-de-moça e em outras tantas pimentas: a capsaicina. Em contato com membranas da boca, do nariz e da garganta, ela desencadeia um sinal de dor transmitido de célula a célula até chegar lá em cima, na massa cinzenta. "É a mesma mensagem enviada em casos de queimadura por fogo", afirma Rita de Cássia Pereira Alves, pesquisadora da Embrapa Agroindústria Tropical, em Fortaleza, no Ceará. O cérebro, aflito, reage produzindo endorfinas — compostos similares à morfina, que eliminam a sensação dolorosa. 



Em outras palavras, a pimenta é uma contradição em forma de fruta (sim, ela é fruta): arde, mas ao mesmo tempo alivia dores. Cientistas da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, levaram a pequena incendiária da cozinha para o laboratório e comprovaram sua dupla faceta. Eles isolaram a capsaicina e a associaram a um derivado de lidocaína, um anestésico local usado para operações dentárias e para apagar inflamações. O preparado conseguiu silenciar os neurônios sensíveis à dor. "A capsaicina bloqueia apenas a condução do impulso dolorido. Já os analgésicos tradicionais barram os estímulos de todos os neurônios sensoriais, afetando sentidos como o tato", explica a farmacêutica Isabela Guerreiro, do Rio de Janeiro. 

Além de mitigar dores, a ardência do tempero acelera os batimentos cardíacos, aumenta a produção de suor e de saliva. Em suma, faz o corpo queimar mais energia, sobretudo aquela armazenada na forma de gordura. Esse mérito não cabe somente à capsaicina, mas também à dihidrocapsaicina, que, diga-se, é menos ardida do que sua prima. Prova disso veio da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, também nos Estados Unidos. Ali, um grupo de pesquisadores analisou 33 homens e mulheres obesos: parte deles recebeu placebo e outra parte uma dose de dihidrocapsaicina. Os resultados mostraram que a substância ajudou a torrar entre 100 e 200 calorias extras por dia. 

A pimenta também possui propriedades vasodilatadoras, ou seja, ela aumenta o calibre de nossos vasos. Esse efeito dá aquela mãozinha para a circulação sanguínea, melhorando a irrigação inclusive dos órgãos genitais — daí sua fama de afrodisíaca. "Além disso, ela contém poucas calorias e é fonte de vitaminas A, C e do complexo B", lembra a nutricionista Camila Leonel Mendes de Abreu, da equipe de nutrição do Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente da Universidade Federal de São Paulo. 

A vitamina A é famosa por preservar a saúde dos olhos. Já a C, um dos antioxidantes mais badalados, entra na produção de anticorpos. Finalmente, o time do complexo B, que inclui substâncias que evitam a malformação fetal. Para tirar proveito de todos esses benefícios, a sugestão é apostar nas pimentas vermelhas. "Elas possuem maior valor nutricional do que as verdes", diz Camila. 

O único senão para o consumo do condimento vai para as pessoas que sofrem de gastrite. Para esses indivíduos, o conselho é evitar exageros, porque as pimentas financiam a produção de ácido clorídrico, o que pode incendiar ainda mais o cenário estomacal. E, para aqueles que não deixam uma pimentinha de lado, um recado: a capsaicina não é solúvel em água, somente em óleo. Então pouco adianta entornar copos e mais copos do líquido para aplacar a queimação. Nessas horas, prefira alimentos com pitadas de gordura na composição, como um gole de leite, para obter algum alívio. 

Um trabalho da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, mostra que, ao sinal de ferimento, o corpo libera uma substância semelhante à capsaicina, a responsável pela ardência de pimentas como a malagueta.
Um histórico ardido
Há mais de 2 500 anos as pimentas servem à medicina e à culinária. Até a Idade Média, elas eram usadas como condimento para conservar e realçar sabores — ou esconder o azedo da comida estragada. Por séculos, a pimenta-do-reino foi a única conhecida dos povos da Europa, que a traziam da Índia. Apenas em sua segunda viagem à atual América Latina, no século 15, Cristóvão Colombo (1451-1506) encontrou outro tempero picante: as pimentas do gênero Capsicum, que incluem a malagueta e a habanero. Ele levou a descoberta para a Espanha e em cerca de 50 anos sua ardência se espalhou pelo mundo.


Um quê de realeza                                                                                                                 

A pimenta-do-reino vem da parreira Piper nigrum, originária da Índia. Nos tempos das grandes navegações do século 15, portugueses e espanhóis saíram de seu país em busca de temperos como ela, que era uma das especiarias mais valorizadas à época. "Essa pimenta foi muito usada pelo reino de Portugal, daí o seu nome", conta a nutricionista Elenise Corbari, do Rio Grande do Sul. Hoje seus principais produtores são Índia, Brasil, Indonésia e Malásia. Diz a lenda que ela pode grudar nas paredes do estômago e do intestino, causando inflamação. "Mas não há comprovação científica", garante Elenise.

Tipinhos apimentados
O gênero de pimentas Capsicum, que tem como princípio ativo a capsaicina, possui muitos exemplares.
Pimenta-de-cheiro
Frequente na cozinha nordestina, seu grau de ardência varia de leve a muito picante, mas o que mais atrai nessa pimenta é o aroma forte. Pode ser usada em saladas e combina com peixes e carnes.
Dedo-de-moça
É picante, porém menos ardida do que parentes como a malagueta. Acompanha bem carnes, peixes e molho de tomate. Pode ser usada em pratos adocicados, como arroz-doce e chutney (veja a receita na próxima página).
Habanero
Considerada a mais poderosa entre as pimentas por ser a que mais queima calorias. Nasceu no Caribe e no norte do México e é ideal para quem já é, digamos, iniciado. É usada principalmente em molhos, bem diluída.
Murupi
Representante da Região Norte do Brasil, é uma das pimentas com maior teor de ardência do país. Tradicionalmente usada no pato ao tucupi, também serve para a preparação de molhos e conservas.
Malagueta
Uma das mais picantes, é conhecida como piri-piri em Portugal e Moçambique. É rica em licopeno, fitoquímico que dá cor vermelha aos vegetais e é um aliado contra o câncer de próstata. Vai bem com feijoadas e pratos da culinária baiana.
Biquinho
Tem a forma de pingo e é a mais suave de todas. Por anos foi usada como planta ornamental e só recentemente chegou às cozinhas. É uma boa pedida em saladas, pratos vegetarianos e até como tira-gosto.
Cumari
Pra lá de picante, é encontrada apenas no Brasil. De acordo com pesquisas nacionais, é uma das mais ricas em antioxidantes. Usada em conservas, é ideal para molhos, cozidos e marinados.




Fonte: Revista Saúde Vital

Aniversariante do mês


                                 
                                                    Ana Célia 
                                             DIA 27 DE JULHO
Nada como chegar nesta data e ver tudo que passamos, o quanto somos querido neste mundo que vivemos. É muito bom saber, que os anos vão, a idade chega, e você sempre continua a mesma, sempre com o mesmo sorriso, sempre com a mesma alegria de viver. Parabéns e muitas felicidades a você, que com esse seu jeitinho, consegue transmitir toda a alegria, para fazer uma pessoa feliz. Que neste aniversário, você consiga descobrir muito mais ideais, do que aqueles já conseguidos, e fazer disso uma lição de vida. Desejamos a você tudo de ótimo que a vida pode lhe oferecer, porque você merece!!! UM SUPER FELIZ ANIVERSÁRIO De todos nós, membros da equipe3 que gostam muito de você! 

GRUPO DE IDOSOS

                                       GRUPO DE IDOSOS E PROJETO SIMEÃO

A equipe 3 do CSF Zélia Correia promoveu mais um encontro com os idosos de sua área proporcionando uma manhã de palestras e descontração , contamos com a participação do Dr. Cássio (dentista) da equipe,Dr. Glauber(educador físico),Drª  Larissa(farmacêutica), do NASF .

Programação:
Abertura:
 Rita Góes, (responsável projeto Simeão).
Fernanda Martins, (enfermeira da equipe 3)

Palestrantes:
Dr. Cássio Couto: PRÓTESE DENTARIA
Dr.Glauber e Drª Larissa: QUALIDADE DE VIDA



                    


          


 Qualidade de vida
Não significa apenas que o indivíduo ou o grupo social tenham saúde física e mental, mas que esteja(m) bem com eles mesmos, com a vida, com as pessoas que os cercam, enfim, ter qualidade de vida é estar em equilíbrio. E esse equilíbrio diz respeito ao controle sobre aquilo que acontece a sua volta, como por exemplo, sobre os relacionamentos sociais. Mas se o indivíduo não tem ou não consegue ter esse controle, poderão controlar a maneira com que reage a esses acontecimentos, essas ações.

Também para garantir uma boa qualidade de vida, devem-se ter hábitos saudáveis, cuidar bem do corpo, ter tempo para Lazer e vários outros hábitos que façam o indivíduo se sentir bem, que tragam boas conseqüências, como usar o humor pra lidar com situações de stress, definir objetivos de vida e, o principal, sentir que tem controle sobre a própria vida.

  MOMENTO DE REFLEXÃO




 
Prótese Dentária
 A prótese dentária (ou prótese dental) é a arte dental, ciência que lida com a reposição de tecidos bucais e dentes perdidos, visando restaurar e manter a forma, função, aparência e saúde bucal. Aplicados à odontologia, são utilizados indistintamente os termos prostodontia e prótese dentária. O termo "prótese dentária" também é utilizado para se referir ao artefato que se propõe a substituir a função original dos dentes perdidos ou ausentes.



O seu principal objetivo é a reabilitação bucal, em todas as suas funções: estética, fonética e mastigação. Repõe ou restaura de forma indireta (por meio laboratorial) os (dentes), por meio de confecção de próteses fixas (coroas em metal, porcelana e materiais poliméricos e pontes) ou próteses removíveis como prótese total, a popular dentadura ou prótese parcial removível, ponte móvel). Recentemente encontramos próteses modernas produzidas sobre implantes como overdentures, próteses fixas livres de metal (metalfree) e próteses protocolo.
Não se deve confundir protesista (cirurgião-dentista especialista em prótese dentária) com o protético (técnico em prótese dentária), que presta serviço para o cirurgião-dentista e não deve atender diretamente o paciente.

Como devo cuidar das minhas próteses?
 
1.      Em local bem iluminado, após se alimentar, lave as mãos e a retire com cuidado.
2.      Se possível coloque uma toalha em baixo como apoio caso ela escape de sua mão. Pode-se deixar a pia com um pouco de água, mas é melhor usar a toalha. Afinal água é muito preciosa! Vamos economizar!
3.      Pegue uma escova macia (não é a mesma escova que você usa para limpar seus dentes) e sabonete neutro ou creme dental não abrasivo. Se usar materiais abrasivos o polimento da prótese poderá ser danificado, facilitando a aderência de restos alimentares.
4.      Limpe bem cada face de sua prótese, veja se após sua limpeza ela está lisa e sem áreas esbranquiçadas (restos alimentares).

5.      Enxágüe bastante. Evite usar água quente, pode danificar o material de que é feito a prótese.
6.      Duas vezes por semana, deixe a prótese em meio copo de água com 3 gotas de água sanitária durante 30 minutos. Lave com bastante água antes de usar novamente ou lave-a novamente, com pasta de dente não abrasiva ou sabão, para tirar o gosto desagradável. Obs.: hoje já existem no mercado produtos efervescentes especiais para essa limpeza.
7.      A boca também deve ser limpa antes se colocar a prótese no lugar novamente. Bocheche com água e com outra escova, bem macia massageie a gengiva, bochecha e língua. Com cuidado sem força!


 Importante: Não esqueça vida saudável, dentes saudáveis.

  Fonte:wikipedia e Qualidade de vida

DIVERTICULITE


       O que antes era visto como um problema intestinal típico da maturidade se tornou cada vez mais comum entre os jovens. Saiba como se proteger da doença, que pode ser resultado de uma alimentação inadequada.



   Ela não chega a ser o mal do século, mas ninguém discute que tem aumentado o número de suas vítimas, sobretudo entre pessoas com menos de 40 anos. Para os gastroenterologistas, é quase unânime: a diverticulite está em expansão. Não faltam hipóteses para justificar a maior ocorrência dessa inflamação em intestinos mais jovens. A alimentação desregrada e o baixo consumo de fibras são apontados como os principais fatores. Ambos colaboram para um aumento da pressão interna do intestino, dificultando a passagem do bolo fecal. E o desfecho dessa história é o aparecimento de divertículos, pequenas bolsas de 5 a 10 milímetros formadas na parede do intestino grosso, de dentro para fora, principalmente numa região conhecida como cólon sigmoide, situada do lado esquerdo e inferior do abdômen.

Para entender melhor como essa doença se manifesta, é preciso desmitificar alguns conceitos. A mera presença dos divertículos não significa que o intestino é refém de uma diverticulite. Nesses casos, ocorre o que os especialistas chamam de diverticulose. Muita gente tem, mas nunca tomará conhecimento dela, devido à ausência de sintomas. Já a diverticulite para valer nunca passa despercebida e dá as caras quando as tais bolsas se inflamam ao acumular pedacinhos de fezes endurecidas.

"Não sabemos por que alguns divertículos ficam inflamados e outros não. Mas tudo leva a crer que esse processo inflamatório se inicie com uma microperfuração na sua parede", explica o gastroenterologista Adércio Damião, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Em idosos, isso é mais comum por causa da flacidez da musculatura intestinal. "Só que hoje a doença atinge os jovens devido aos hábitos inadequados e às refeições pouco saudáveis", opina o coloproctologista Sérgio Nahas, professor da Universidade de São Paulo.

Conhecida como doença da civilização ocidental, a diverticulite é rara em áreas rurais da África e da Ásia. Ali, os habitantes mantêm uma dieta rica em fibras e pobre em carboidrato. Já os territórios mais afetados do planeta são os Estados Unidos, a Europa Ocidental e a Austrália, onde a agitação das grandes cidades boicota uma alimentação regrada. É aquela história de pular algumas refeições, exagerar em outras e dar preferência à fast food — mais uma evidência de que o cardápio influencia o surgimento da doença.
A intensidade do problema, aliás, varia muito. Tem gente com sintomas leves e, no outro extremo, há os que enfrentam uma pane no abdômen, condição que exige cirurgia urgente e dias de internação. Quando ocorre a perfuração do divertículo e o mal extravasa intestino afora, todo o abdômen pode ser comprometido. É um quadro gravíssimo. Sem contar que, como o trânsito intestinal é prejudicado, há um risco elevado de obstrução desse canal, o que também requer uma intervenção cirúrgica.



É preciso, portanto, ficar de olho para impedir que a situação chegue a esse ponto. Ainda mais porque os sintomas da diverticulite são confundidos com os de várias encrencas. Uma delas é outra inflamação, a apendicite. Não à toa, a confusão causada pelos divertículos já foi chamada de apendicite do lado esquerdo, já que essa espécie de anexo intestinal se situa à direita. Além disso, o quadro clínico é parecido com o da síndrome do intestino irritável, mais um tormento que atinge esse órgão. "Nesse caso, trata-se de uma doença decorrente do estresse e da depressão, que altera o funcionamento do intestino grosso e predispõe ao aparecimento de divertículos", explica Bruno Zilberstein, professor de cirurgia do aparelho digestivo da USP.

Quando a diverticulite se agrava, pode ainda levantar a suspeita de um câncer intestinal, já que em ambos os tormentos tendem a ocorrer dores abdominais muito fortes e a obstrução do tubo digestivo. A tomografia computadorizada e a colonoscopia são os exames recomendados para avaliar as paredes do intestino e desfazer o mistério, indicando a causa do sofrimento. Como a diverticulite não aparenta ser hereditária, qualquer um está sujeito a deparar com ela. Daí por que o melhor tratamento é se prevenir, cuidando sempre da alimentação para evitar, amanhã ou daqui a algumas décadas, tantas complicações.



A obesidade e a baixa ingestão de fibras estão relacionadas à formação dos divertículos. Cerca de 80% das pessoas que apresentam essas alterações não sofrem com nenhum sintoma

Os primeiros sinais

Dor abdominal
Ocorre sempre do lado esquerdo do abdômen e é semelhante às dores de uma apendicite
Mudança do hábito intestinal
Diarreia alternada com constipação, além de mudança da forma e da consistência das fezes, com possível presença de sangue
Febre e náusea
Em sua presença, há indício de processo inflamatório com possibilidade de abscesso e surgimento de pus
Ardência ao urinar
Os sintomas são parecidos com os de uma infecção urinária, sem contar a sensação de peso na bexiga
Flatulência
Desconforto abdominal e gases


Fonte:Revista Saúde.

 Orlando Ambrogini Júnior, gastroenterologista da Universidade Federal de São Paulo






Viva a São João!

Aconteceu no dia 29 de junho na comunidade Rainha da Paz o São João do grupo Simeão. A equipe 3 foi representada pelos ACS Cicera e Aleks. Juntos em momento de alegria e descontração. 






Ação de combate a Dengue!

Prosseguimos com o nosso trabalho no combate a dengue e vacinação. Foi realizado no dia 21 de junho na igreja Católica, localizado na Av. Chico Mendes, 1505. Foram contempladas as microareas dos ACS aleks e Socorro.


Nas ruas:


Paulinho Paiacan
Frei Teodoro
Orquidea Verde
Dr. Almeida Lustosa
André Luís
Pontes
Fortaleza
Chico Mendes
Acre
São Francisco de Assis
Paraíso
Joaquim Correia
Padre Cícero
Francisca Maria da Conceição.




 

Assim terminamos o calendário de ações do combate a dengue.
Mas o trabalho continua em nossas visitas domiciliares, contamos mais uma vez com sua colaboração.