GRUPO SIMEÃO - DIA DO IDOSO










































Foi comemorado no dia 27 de Setembro o dia do idoso do Grupo Simeão. Foi um momento celebrativo onde foram homenageados os amigos que direta e indiretamente colaboram com o grupo. Houve sorteio e entrega de lembranças. Na ocasião foram lembrados os membros do grupo que já partiram e estão agora juntos de Deus. A equipe 3 do C.S.F. Zélia Correia foi homenageada com o "Certificado de Gratidão". A equipe 3 deseja felicidade e que essa nossa parceria perdure por muito tempo. Parabéns Grupo Simeão!

25 de setembro dia Mundial do Coração


O que é

O coração é um órgão muscular oco, envolto por um saco cheio de líquido chamado pericárdio, localizado no interior da cavidade torácica. Sua função é bombear o sangue oxigenado (arterial) proveniente dos pulmões para todo o corpo e direcionar o sangue desoxigenado (venoso), que retornou ao coração, até os pulmões, onde deve ser enriquecido com oxigênio novamente.
Coração é dividido em quatro câmaras. Sangue venoso e sangue arterial são separados por
meio de um septo (membrana) vertical. A divisão horizontal é feita por válvulas atrioventriculares: a mitral divide o lado esquerdo em dois; a tricúspide, o lado direito. As câmaras superiores são chamadas de átrios (esquerdo ou direito), e as inferiores são conhecidas como ventrículos (esquerdo ou direito).

Além dessas membranas que permitem o fluxo sanguíneo controlado por pequenos orifícios, o coração tem válvulas que se encontram na saída de cada ventrículo: a válvula aórtica, ligando o órgão à aorta (principal artéria do sistema circulatório), e a válvula do tronco pulmonar, permitindo o fluxo de sangue até os pulmões.
As portas de entrada do sangue no coração são conhecidas como veia cava superior, responsável pelo fluxo proveniente da cabeça e membros superiores, e veia cava inferior, que traz o sangue do abdômen e dos membros inferiores.
Com a falência do cérebro, uma pessoa é declarada clinicamente morta, embora outros órgãos possam continuar funcionando com a ajuda de equipamentos. Se o coração para, no entanto, nada mais funciona no organismo.

Funcionamento

As válvulas do corpo permitem que o sangue flua apenas em uma direção. Isso dá suporte aos dois ciclos observados na circulação humana: o de sangue arterial, que foi oxigenado pelos pulmões e será distribuído pelo corpo quando o coração bombeia, e o sangue venoso, que retorna ao coração desoxigenado e rico em gás carbônico.
O sangue desoxigenado entra no coração pela veia cava superior e veia cava inferior, desaguando no átrio direito. Os músculos dessa câmara se relaxam e o espaço é preenchido com o sangue venoso, sendo então encaminhado controladamente por um orifício ao ventrículo direito. Funcionando como uma bomba, o ventrículo direito impulsiona o sangue aos pulmões.
Uma vez restaurado e novamente rico em oxigênio, o sangue retorna ao lado esquerdo do coração pelas veias pulmonares. Primeiramente chega ao átrio esquerdo, seguindo por um orifício ao ventrículo esquerdo. Sendo a mais potente câmara do coração, ele gera fortes contrações para bombear o sangue para todo o corpo pela porta de saída: a artéria aorta.
Embora seja um dos grandes responsáveis pela distribuição do oxigênio ao corpo, o coração também precisa receber oxigênio para que funcione corretamente. Dessa maneira, sua musculatura é nutrida por uma rede de artérias – as artérias coronárias – que se originam na aorta.
Para bombear sangue adequadamente, o órgão depende de sinais elétricos enviados pelo nodo sinoatrial (o “marca-passo natural”) às células do coração. Como resposta, essas células produzem as contrações necessárias para impulsionar o sangue a todos os tecidos do corpo.

Curiosidades

Os nervos cardíacos, que comandam os batimentos pelos impulsos elétricos fornecidos pelo nodo sinoatrial, formam um corpo neural próprio com cerca de 40 mil neurônios. Eles funcionam para dar o ritmo certo da batida e podem ser influenciados pelos neurônios do cérebro: se uma pessoa está estressada, o batimento cardíaco aumenta. O inverso também é verdadeiro em muitos casos.
Em uma pessoa saudável, o coração bate em média 70 a 80 vezes por minuto. Mas, esse número pode ser elevado para até 150 em situações de pânico ou susto. O coração bombeia em média 74 mil litros de sangue por dia – o suficiente para, ao longo de uma vida inteira, encher 100 piscinas. A pressão exercida pelo órgão também é tão forte que o sangue poderia ser jorrado a 10 metros de altura.
Nem todos os animais possuem corações divididos em câmaras, como o homem, configurando o que chamamos de circulação dupla e completa. Nos peixes, o sangue passa apenas uma vez pelo coração, e sangue oxigenado e desoxigenado se misturam.
Anfíbios têm três câmaras: dois átrios e um ventrículo. Dois átrios e um ventrículo parcialmente separados formam o coração dos répteis – exceto os crocodilianos, que têm uma membrana vertical que divide o órgão em quatro partes–, havendo mistura de sangue venoso e arterial. Mamíferos e aves apresentam dois átrios e dois ventrículos, mas é a direção da aorta que muda.
Os casos mais interessantes ficam por conta dos invertebrados. As minhocas apresentam entre dois a 15 pares de vasos no esôfago que exercem a função do nosso coração, enviando o sangue para um vaso central que distribui o oxigênio e os nutrientes para a parte dianteira e traseira. Os três corações do polvo permitem que a pressão sanguínea permaneça constantemente alta, favorecendo a circulação de um sangue muito pobre em oxigênio.
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         site: saúde coração   

10 DE SETEMBRO DIA MUNDIAL CONTRA O SUICIDIO







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O comportamento suicida representa uma das maiores preocupações em saúde pública na atualidade. A cada ano, um milhão de pessoas comete suicídio ao redor do mundo. No total, estimam-se que ocorram aproximadamente 30 mil suicídios por ano nos EUA e 120 mil na Europa (Jamison, 2002).
O coeficiente de mortalidade por suicídio está na população geral mundial entre 10 e 20 para cada 100 mil indivíduos. Embora os dados epidemiológicos variem entre os diferentes países, o coeficiente brasileiro está abaixo da média mundial. Entretanto, na região sul do Brasil, especificamente no Rio Grande do Sul, o coeficiente de mortalidade por ano é duas vezes maior (9,88 suicídios para cada 100 mil habitantes por ano) que a média nacional (MS/SVS, 2006).
Embora as mulheres façam mais tentativas de suicídio que os homens, estes tem uma mortalidade 4 vezes maior que as mulheres em suas tentativas. É sabido que 80% dos suicídios completos são de pessoas do sexo masculino (Roy, 1999). Esse problema afeta todas as idades e constitui a terceira causa de morte entre adolescentes e adultos jovens menores de 24 anos e a quarta causa mais frequente de morte de crianças na faixa dos 10 aos 15 anos nos Estados Unidos (Roy, 2000).
No Brasil, a mortalidade proporcional por suicídio de maior magnitude é observada nos adolescentes de 15 a 19 anos (Werlang e Botega, 2004).  As estatísticas brasileiras mostram que os acidentes de trânsito constituem-se como a principal causa de morte em indivíduos jovens, mas estão envolvidos o abuso de substâncias como o álcool e outras drogas, misturas que podem ser relacionadas indiretamente com o suicídio.
Mesmo já havendo definições sobre os fatores de risco e proteção do suicídio, estes ainda se constituem insuficientes na prevenção e no tratamento do problema. Muitos suicídios ocorrem de forma inesperada e outros, mesmo esperados por seu risco, parecem ser imprevisíveis.
O suicídio geralmente é o desfecho trágico de doenças psiquiátricas como os transtornos afetivos, transtornos psicóticos (esquizofrenia) e alcoolismo. A tendência verificada nestes grupos é que em quase 90% dos casos de suicídio há o diagnóstico de doença mental ou de uso abusivo de substâncias psicoativas.
Apenas uma minoria é desencadeada por eventos estressantes em pessoas com uma vida emocional saudável e nesses casos o risco de um comportamento suicida é geralmente temporário e potencialmente prevenível. Sabemos que o atendimento em saúde mental não tem recebido a devida atenção bem como o atendimento em geral no Brasil.
A constante diminuição de leitos em hospitais psiquiátricos nas últimas décadas mostrou ser uma política equivocada, que também não conseguiu suprir com locais para atendimento psiquiátrico para nossa população. Mas muito pode ser feito em termos de políticas públicas para tentar reduzir estatísticas de mortalidade tão alarmantes como as nossas no Rio Grande do Sul.
Entre as medidas salutares está a adequada oferta de atendimento psiquiátrico à população, o controle mais restrito de venda, legislação e veiculação de propagandas de bebidas alcoólicas e o esclarecimento da população sobre os fatores associados ao comportamento suicida que tem ceifado vidas de forma dramática em nosso estado.
Como lidar com pessoas com idéias suicidas:
1- Questione sobre idéias de suicídio e passe confiança. Se a pessoa se sentir acolhida poderá expressar seus sentimentos e assim desabafar.
2- A ameaça de suicídio deve ser levada a sério. Chegar a esse tipo de recurso indica que a pessoa está sofrendo e necessita de ajuda.
3- “Quem quer se matar, se mata mesmo?”
Tal pensamento pode induzir ao descuido da pessoa sob risco.
4- “Quem quer se matar não avisa.”
Pelo menos dois terços das pessoas que tentam ou que se matam expressam de alguma forma sua intenção para amigos, familiares ou conhecidos.
5-“O suicídio é um ato de covardia (ou de coragem)?”.
O que dirige a ação auto-inflingida é uma dor psíquica insuportável e não uma atitude de covardia ou coragem.
6- “No lugar dele, eu também me mataria.”
Há sempre o risco da pessoa ou profissional identificar-se profundamente com aspectos de desamparo, depressão e desesperança do paciente, desenvolvendo uma sensação de impotência.
*Dr. Jair Segal médico psiquiatra e associado da AMRIG








O que é Fibrose cística?

A fibrose cística é uma doença hereditária que causa o acúmulo de muco denso e pegajoso nos pulmões, no trato digestivo e outras áreas do corpo. É uma das doenças pulmonares crônicas mais comuns em crianças e adultos jovens. Essa é uma doença que envolve risco de vida.

Causas

A fibrose cística (FC) é causada por um gene defeituoso que faz com que o corpo produza um líquido anormalmente denso e pegajoso chamado muco. O muco se acumula nas passagens respiratórias dos pulmões e no pâncreas, órgão que ajuda a decompor e absorver o alimento.
Essa coleta de muco pegajoso resulta em infecções pulmonares que colocam a vida em risco, além de problemas digestivos graves. A doença também pode afetar as glândulas sudoríparas e o sistema reprodutivo masculino.
Milhões de americanos têm o gene FC defeituoso, mas não têm nenhum sintoma. Este é o motivo pelo qual uma pessoa com FC deve herdar dois genes FC defeituosos - um de cada progenitor. Estima-se que 1 a cada 29 americanos brancos tenham o gene FC. A doença é o distúrbio herdado fatal mais comum que afeta indivíduos brancos nos Estados Unidos. É mais comum entre aqueles que são descendentes de europeus nórdicos ou centrais.
A maioria das crianças com FC é diagnosticada até 2 anos de idade. Um número menor, no entanto, não é diagnosticado até os 18 anos ou mais. Esses pacientes geralmente têm uma forma mais branda da doença.

Exames

Um teste de sangue está disponível para ajudar a detectar a FC. O teste procura por variações em um gene conhecido que causa a doença. Outros testes usados para diagnosticar a FC incluem:
  • O teste de tripsinogênio imunorreativo (TIR) é um teste padrão de triagem em recémnascidos para FC. Um alto nível de TIR sugere possível FC e requer mais testes.
  • O teste de cloro no suor é o teste de diagnóstico padrão para FC. Um alto nível de sal no suor do paciente é sinal da doença.
Outros testes que identificam problemas que podem estar relacionados à fibrose cística incluem:
  • Raio X ou tomografia computadorizada do tórax
  • Teste de gordura nas fezes
  • Testes de funcionamento dos pulmões
  • Medição da função pancreática
  • Teste de estimulação da secretina
  • Tripsina e quimotripsina nas fezes
  • Série do trato gastrointestinal superior (GI) e do intestino delgado


    Sintomas de Fibrose cística

    Os sintomas em recém-nascidos podem incluir:
    • Crescimento retardado
    • Dificuldade para ganhar peso normalmente durante a infância
    • Nenhuma evacuação nas primeiras 24 a 48 horas de vida
    • Pele salgada
    Os sintomas relacionados ao funcionamento do intestino podem incluir:
    • Dor no abdome devido à constipação grave
    • Aumento de gases, inchaço ou abdome que parece inchado (dilatado)
    • Náusea e perda de apetite
    • Fezes pálidas ou com cor de argila, odor fétido, têm muco ou flutuantes
    • Perda de peso
    Os sintomas relativos aos pulmões e seios nasais podem incluir:
    • Tosse ou aumento de muco nos seios nasais ou pulmões
    • Fadiga
    • Congestão nasal causada por pólipos nasais
    • Febre
    • Aumento da tosse
    • Aumento na dificuldade para respirar
    • Perda de apetite
    • Aumento de escarro
    • Dor ou pressão no seio nasal causada por infecção ou pólipos
    Os sintomas podem ser observados em idade mais avançadas:
    • Infertilidade (em homens)
    • Inflamação repetida do pâncreas (pancreatite)
    • Sintomas respiratórios

    Tratamento de Fibrose cística

    Um diagnóstico precoce de FC e um plano de tratamento abrangente podem melhorar a sobrevivência e a qualidade de vida. O acompanhamento e monitoramento são muito importantes. Se possível, os pacientes devem ser atendidos em uma clínica especializada em fibrose cística, que pode ser encontrada em muitas comunidades. Quando as crianças atingirem a idade adulta, elas devem ser transferidas para um centro especializado em fibrose cística para adultos.
    O tratamento para problemas pulmonares inclui:
    • Antibióticos para prevenir e tratar de infecções nos pulmões e nos seios nasais. Eles podem ser tomados por via oral ou aplicados nas veias, ou por tratamentos respiratórios. As pessoas com fibrose cística podem tomar antibióticos somente quando necessário ou o tempo todo. As doses geralmente são maiores do que o normal.
    • Medicamentos inalados para ajudar a abrir as vias respiratórias
    • Terapia de substituição de enzima DNase para afinar o muco e facilitar a expectoração
    • Alta concentração de soluções salinas (salina hipertônica)
    • Vacina contra influenza e vacina antipneumocócica polissacarídica (PPV) anualmente (pergunte a seu médico)
    • O transplante de pulmão é uma opção em alguns casos
    • A oxigenoterapia pode ser necessária à medida que a doença pulmonar piora
    Problemas pulmonares também são tratados com exercícios aeróbicos ou outras terapias para afinar o muco e facilitar a expectoração. Isso inclui coletes vibratórios, percussão torácica, acappella ou dispositivo TheraPEP.
    Tratamento de problemas intestinais e nutricionais (consulte: Fibrose cística - considerações nutricionais) podem incluir:
    • Uma dieta especial rica em proteínas e calorias para crianças maiores e adultos (consulte: Considerações nutricionais da fibrose cística)
    • Enzimas pancreáticas para ajudar a absorver gorduras e proteína
    • Suplementos vitamínicos, especialmente vitaminas A, D, E e K
    • Seu médico pode sugerir outros tratamentos se você tiver fezes muito duras
    Cuidados e monitoramento em casa devem incluir:
    • Evitar o fumo, a poeira, a sujeira, as fumaças, os produtos químicos domésticos, a fumaça de lareira e o mofo ou bolor
    • Limpar ou retirar muco ou secreções das vias respiratórias. Isso deve ser feito de uma a quatro vezes por dia. Pacientes, familiares e profissionais de saúde devem aprender sobre como fazer percussão torácica e drenagem postural para ajudar a manter as vias respiratórias limpas
    • Beber líquidos em abundância. Isso é especialmente correto para bebês, crianças, em clima quente, quando houver diarreia ou fezes soltas, ou durante atividade física adicional
    • Exercícios duas ou três vezes por semana. Natação, corrida e ciclismo são boas opções.
    fonte: site minha vida