AÇÃO EM COMBATE À DENGUE

NESSA QUINTA-FEIRA 26 DE ABRIL DE 2012.  A EQUIPE 3 DEU INÍCIO A MAIS UM IMPORTANTE TRABALHO EM COMBATE À DENGUE. FORAM REALIZADAS VISITAS DE ORIENTAÇÃO, VISTORIAS NOS DOMICILIOS E ENTREGA DE PANFLETOS COM INFORMAÇÃO SOBRE A DOENÇA.

TAMBÉM TIVEMOS EM NOSSO PONTO DE APOIO, MULTIVACINAÇÃO DE CRIANÇAS MENORES DE 5 ANOS. JÁ ANTECIPANDO INCLUSIVE A CAMPANHA DA PÓLIO. ALÉM DE FAZER AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DAS CRIANÇAS PARA DETECTAR POSSÍVEIS DESNUTRIDOS.

FORAM BENEFICIADOS COM ESSA AÇÃO MORADORES DAS RUAS: 

19 DE MARÇO
CORONEL QUEIROZ 
ANTONIO BARBOSA
ZULEICA PONTES 
VIRGILIO NETO.


VACINAÇÃO:


DRª FERNANDA E AUX.DE ENFERMAGEM CAMILA.

                                
                                  VACINAÇÃO CONTRA PÓLIO.


                                         MULTIVACINAÇÃO



AVALIAÇÃO NUTRICIONAL

                                          AGENTE DE SAÚDE HUGMEIRE

                      ORIENTAÇÕES PESO X ALTURA



          INFORMAÇÃO: CASA COM DENGUE. CASA SEM DENGUE.

                                                         
                                 CRIANÇA TAMBÉM APRENDE
 


TRABALHO EM CAMPO:

AGENTES DE SAÚDE CASA-A-CASA



 ELIMINAÇÃO DE POSSÍVEIS CRIADOUROS
                                   

                                         PARA NÃO ESQUECER
                                        
                                  AGENTE DE SAÚDE SOCORRO


AGRADECEMOS A PARTICIPAÇÃO DA POPULAÇÃO QUE NOS ACOLHERAM EM SEUS DOMICÍLIOS. E AOS NOSSOS COLABORADORES QUE NOS AJUDARAM NESSE EVENTO.


                           COLABORADORES
SR.EDUARDO.

                        
                              SUPERVISORA DE ENDEMIA. SRª welyze amaral

CSF ZÉLIA CORREIA
EQUIPE 3 EM AÇÃO NO COMBATE À DENGUE
Programação
Ø  Sensibilização em combate à dengue:
Visitação casa- a- casa com o objetivo de orientação através de panfletos sobre a dengue e vistoria das residências dos usuários pelo agente Comunitário de Saúde.
Ø  Agendamento com o carro tira-treco para recolher os possíveis criadouros encontrados pelo ACS.
Ø   Vacinação:
Multivacinação de crianças até 5 anos. Com objetivo de atualização dos cartões e Vacinação do Idoso.
Ø  Peso:
Peso avaliação nutricional das crianças até 5 anos para possível detecção de desnutridos
.


Data
Micro área
ACS
26/04/12
548
Ana Célia
03/05/12
548
Ana Célia
10/02/12
543
Gabriel
17/05/12
542
Eunice
24/05/12
544
Hugmeire
31/05/12
345
Goretti
14/06/12
545
Leonardo
21/06/12
541
Alex
28/06/12
540
Socorro
05/07/12
648
Cícera


      Rua Antonio Pereira, 1495-planalto Airton Senna- fone: 34334900.









MULTIRÃO DE COMBATE A DENGUE E VACINAÇÃO!

A EQUIPE 3 (CSF ZÉLIA CORREIA), DARÁ INÍCIO À MAIS UMA AÇÃO NO COMBATE À DENGUE. IREMOS ATÉ O MÊS DE JUNHO VISITAR TODAS AS CASAS DE NOSSA ÁREA DE ABRANGÊNCIA. APROVEITANDO TAMBÉM PARA ATUALIZAR OS CARTÕES DE VACINA DA NOSSA POPULAÇÃO.
 

NESSE DIA 26 DE ABRIL, DAS 8:00 ÀS 12:00 INÍCIAREMOS NOSSA AÇÃO, NA MICRO-ÁREA 548 ACS: CÉLIA, NOSSO PONTO DE APOIO SERÁ NA RUA CORONEL QUEIROZ S/N (CASA DE EVENTOS KAI NA ÁGUA). NO PLANALTO AYRTON SENNA. PROXIMO A ESCOLA MUNICIPAL TEREZA
 D´ANNA.
 

 FIQUEM ATENTOS. A DENGUE MATA! PREVENÇÃO AINDA É A MELHOR SOLUÇÃO.


www.fortaleza.ce.gov.br


26 DE ABRIL: DIA NACIONAL DE PREVENÇÃO E COMBATE A HIPERTENSÃO.



A hipertensão arterial, conhecida popularmente como pressão alta, é uma das doenças mais prelevantes no mundo, acometendo cerca de um terço da população adulta. Nas últimas décadas o número de hipertensos tem aumentado progressivamente devido a fatores como maior expectativa de vida, maior incidência de obesidade, sedentarismo e maus hábitos alimentares.


Sintomas da hipertensão arterialUm dos grandes problemas da hipertensão arterial é o fato desta ser assintomática até fases avançadas. Não existe um sintoma típico que possa servir de alarme para estimular a procura por um médico.

Achar que é possível estimar se a pressão arterial está alta ou normal baseado na presença ou na ausência de sintomas, como dor de cabeça, cansaço, dor no pescoço, dor nos olhos, sensação de peso nas pernas ou palpitações, é um erro muito comum. Um indivíduo que não costuma medir sua pressão arterial simplesmente porque não tem nenhum sintoma, pode muito bem ser hipertenso e não saber. Por outro lado, se o paciente é sabidamente hipertenso, mas também não mede a pressão arterial periodicamente, pode ter a falsa impressão de a ter controlada. Não existe nenhuma maneira de avaliar a pressão arterial sem que se faça a aferição da mesma através de aparelhos específicos, chamados popularmente de "aparelhos de pressão".

O fato de algumas pessoas terem dor de cabeça ou mal estar quando apresentam pressões arteriais muito elevadas não significa que estes sintomas sirvam de parâmetro. Estas mesmas pessoas podem ter picos de hipertensão assintomáticos e não se darem conta disso. É bom salientar que a dor aumenta a pressão arterial, sendo difícil saber nestes casos se a pressão subiu pela dor de cabeça ou a dor de cabeça surgiu pela pressão alta.


Com que freqüência devemos medir a pressão arterial?
Todo indivíduo adulto deve pelo menos uma vez a cada um ou dois anos medir sua pressão arterial. Se o paciente for obeso, fumante, diabético ou se tiver história familiar de hipertensão arterial, a pressão deve ser medida com uma periodicidade maior, cerca de duas vezes por ano.

Já os pacientes sabidamente hipertensos devem medir a pressão arterial pelo menos uma vez por semana para saber se a hipertensão está bem controlada. Hoje em dia já existem aparelhos de medir a pressão arterial automatizados, que podem ser adquiridos pelos pacientes para aferição da pressão arterial em casa.


Diagnóstico da hipertensão arterialUm erro comum no diagnóstico da hipertensão é achar que o paciente é hipertenso baseado apenas em uma aferição isolada da pressão arterial. Um paciente hipertenso pode ter momentos do dia em que a pressão esteja dentro ou próximo da faixa de normalidade, assim como uma pessoa sem hipertensão pode apresentar elevações pontuais de pressão arterial, devido a fatores como estresse e esforço físico. Portanto, não se faz diagnóstico, nem se descarta hipertensão, baseado em apenas uma única medida.

Vários fatores podem alterar a pressão arterial pontualmente, entre eles, estresse, esforço físico, uso de bebidas alcoólicas, cigarro, etc. A maioria das pessoas só procura medir sua pressão após eventos de estresse emocional ou dor de cabeça, situações que por si só podem aumentar os níveis tensionais.

Para se dar o diagnóstico de hipertensão arterial são necessárias de três a seis aferições elevadas, realizadas em dias diferentes, com um intervalo maior que um mês entre a primeira e a última aferição. Deste modo, minimizam-se os fatores confusionais externos. O paciente considerado hipertenso é aquele que apresenta a sua pressão arterial elevada freqüentemente e durante vários períodos do dia.




 O que é o M.A.P.A?

Quando após algumas aferições da pressão ainda há dúvidas se o paciente é realmente hipertenso ou apresenta apenas pressão alta por ficar nervoso durante a medição da pressão arterial, o ideal é solicitar um exame chamado M.A.P.A (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial). Este exame é basicamente um aparelho de pressão que fica no braço do paciente durante 24h, aferindo e registrando seus valores da pressão arterial diversas vezes por dia, em situações diárias comuns, como dormir, comer, trabalhar, etc.

Após 24h de aferições, o aparelho é entregue ao médico que faz a interpretação dos registros. Pessoas com mais de 50% das aferições elevadas são consideradas hipertensas. Entre 20% e 40% das medições elevadas, são pessoas com grande risco de desenvolver hipertensão arterial, o que já indica mudanças nos hábitos de vida e de alimentação. Pessoas normais apresentam a pressão controlada por mais de 80% do dia.

O M.A.P.A pode ser usado para se fazer o diagnóstico de hipertensão arterial nos casos duvidosos mas também para se ter uma ideia da efetividade do anti-hipertensivos naqueles pacientes já sabidamente hipertensos e em tratamento. Se o paciente é hipertenso, está a tomar medicamentos e apresenta ao M.A.P.A pressões altas ao longo do dia, isto é um forte indício de que o atual tratamento proposto não está sendo eficaz.
 

Critérios para hipertensão arterial

A definição mais aceita hoje em dia sobre hipertensão é a seguinte:

Normotensos: pressões menores ou igual a 120/80 mmHg
Pré-hipertensos: Pressões entre 121/81 - 139/89 mmHg
Hipertensos grau I : Pressões entre 140/90 - 159/99 mmHg
Hipertensos grau II: Pressões maiores ou iguais a 160/100 mmHg



Hipertensão do jaleco branco (bata branca)
Dá-se o nome de hipertensão arterial do jaleco branco quando encontramos pacientes que só apresentam pressão alta durante as consultas médicas. São pessoas que ficam ansiosas na presença do médico e a pressão sobe pontualmente. Em casa, fora das consultas, apresentam a pressão arterial na faixa da normalidade. Às vezes é difícil diferenciá-las dos hipertensos verdadeiros. Em geral é preciso realizar o M.A.P.A para se ter certeza.

A hipertensão do jaleco branco não é hipertensão propriamente dita, mas acomete pessoas que apresentam maior tendência de desenvolvê-la, sendo um fator de risco para hipertensão real. Estes pacientes têm indicação para mudanças nos hábitos de vida visando impedir a progressão para a doença estabelecida.



Conseqüências da hipertensão
A hipertensão está associada a diversas doenças graves como:
- Insuficiência cardíaca
- Infarto do miocárdio
- Arritmias cardíacas
- Morte súbita
- Aneurismas
- Perda da visão (retinopatia hipertensiva
- Insuficiência renal crônica
- AVC isquêmico e hemorrágico
- Demência por micro infartos cerebrais,
- Arteriosclerose.

 HIPERTENSÃO E CORAÇÃO

O coração é talvez o órgão que mais sofra com a hipertensão. A pressão arterial elevada faz com o ele tenha que bombear o sangue com mais força para vencer essa resistência. O coração é um músculo e como tal se hipertrofia (aumenta a massa muscular) quando submetido a esforços cronicamente. Um coração com massa muscular aumentada apresenta um espaço menor na sua cavidade para receber sangue. Esta diminuição no espaço para o sangue dentro do coração causa a chamada disfunção diastólica.

A hipertrofia do ventrículo esquerdo e a disfunção diastólica são os sinais mais precoces de estresse cardíaco pela hipertensão. Podem ser detectados no eletrocardiograma, mas são mais facilmente vistos no ecocardiograma.

Como um elástico que durante muito tempo foi esticado e acaba por perder sua elasticidade, ficando frouxo, o coração depois de anos de estresse pela hipertensão deixa de hipertrofiar e começa a dilatar-se, perdendo a capacidade de bombear o sangue. A esta fase dá-se o nome de insuficiência cardíaca
A hipertensão também aumenta o risco de doença coronariana, estando os pacientes hipertensos mal controlados sob maior risco de infarto do miocárdio.

HIPERTENSÃO E CÉREBRO

Muitas vezes os infartos cerebrais são pequenos e não causam grandes sequelas neurológicas. Conforme o tempo passa e hipertensão não é controlada, essas pequenas lesões vão se multiplicando, sendo responsáveis pela morte de milhares de neurônios. O paciente começa a apresentar um quadro de progressiva perda das capacidades intelectuais, que costuma passar despercebida pela família nas fases iniciais, mas que ao final de vários anos leva a um quadro chamado de demência multi-infarto ou demência vascular.

Na maioria das vezes, estas lesões de órgãos importantes causadas pela hipertensão arterial mal controlada podem ser revertidas se tratadas a tempo. Mas para isso é necessária a conscientização de que a hipertensão deve ser tratada antes dos sintomas das lesões destes órgãos aparecerem, e não depois.

Os principais fatores de risco para hipertensão arterial são:

- Raça negra
- Obesidade
- Elevado consumo de sal
- Sedentarismo
- Colesterol alto
- Apneia obstrutiva do sono
- Tabagismo
- Diabetes Mellitus
Hipertensão maligna e urgência hipertensiva
A hipertensão maligna é uma emergência médica e ocorre quando há um aumento súbito dos níveis da pressão arterial, causando lesão aguda de órgãos nobres como rins, coração, cérebro e olhos. A hipertensão maligna normalmente se apresenta com valores de pressão sistólica acima de 220 mmHg ou diastólica acima de 120 mmHg

As manifestações mais comuns são insuficiência renal aguda, hemorragias da retina, edema da papila do olho, insuficiência cardíaca aguda e encefalopatia (alterações neurológicas pela pressão elevada).

Nem todo paciente com níveis elevados de pressão arterial apresenta hipertensão maligna. Para que isso ocorra é preciso, além da hipertensão grave, haver sintomas e lesões agudas de órgãos nobres. Quando os níveis tensionais estão muito elevados, normalmente acima de 180 x 120 mmHg, mas não há sintomas ou lesões agudas de órgãos, chamamos de urgência hipertensiva.

A hipertensão maligna é indicação de internação e redução rápida dos valores da pressão. Na urgência hipertensiva, não há necessidade de hospitalização e a pressão pode ser reduzida gradativamente ao longo de 24-48 horas.

Tratamento da hipertensão arterial
Uma vez feito o diagnóstico, todos os doentes devem se submeter a mudanças de estilo de vida antes de se iniciar terapia com medicamentos. As principais são:

- Redução de peso
- Iniciar exercícios físicos
- Abandonar cigarro
- Reduzir o consumo de álcool
- Reduzir consumo de sal
- Reduzir consumo de gordura saturada
- Aumentar consumo de frutas e vegetais

A redução da pressão com essas mudanças costuma ser pequena e dificilmente uma pessoa com níveis pressóricos muito altos (maior que 160/100 mmHg) atinge o controle sem a ajuda dos remédios. Todavia, nas hipertensões leves, há casos em que apenas com controle do peso, dieta apropriada e prática regular de exercícios consegue-se o controle da pressão arterial. O problema é que a maioria dos pacientes não aceita mudanças nos hábitos de vida e acabam tendo que tomar medicamentos para controlar a pressão.

Aqueles doentes que já chegam ao médico com pressão alta e sinais de lesão de algum órgão alvo devem iniciar tratamento medicamentoso logo, uma vez que o fato indica hipertensão de longa data. Obviamente, as mudanças de estilo de vida também estão indicadas neste grupo.

Apenas pacientes com sinais de lesão de órgão alvo, insuficiência renal crônica

Remédios para hipertensão arterial (anti-hipertensivos).

São inúmeras as drogas usadas no tratamento da hipertensão arterial, porém quatro classes são classificadas de drogas de primeira linha. É importante destacar que muitos pacientes precisam de mais de um medicamento para controlar sua pressão arterial. Algumas pessoas têm hipertensão de difícil controle e, às vezes, precisam de até seis drogas anti-hipertensivas.
1.) Diuréticos tiazídicos
Ex: Hidroclorotiazida, Indapamida e Clortalidona

São drogas baratas e com bons resultados. Se não forem a primeira opção, devem ser na pior das hipóteses a segunda. Essa classe de diuréticos é uma ótima primeira opção como anti-hipertensivos para negros e idosos.

Doses muito elevadas podem atrapalhar o controle da glicemia em diabéticos. Diuréticos aumentam o ácido úrico e devem ser evitados em quem tem gota

O Lasix (furosemida) é um diurético de outra classe e não está indicado como primeira linha no tratamento da hipertensão, exceto em doentes com insuficiência cardíaca ou insuficientes renais crônicos.


2.) Inibidores da ECA (IECA) e Antagonistas dos receptores da angiotensina 2 (ARA2)

Ex: Captopril, enalapril, ramipril, lisinopril, losartan, candesartana, olmesartana

Também excelentes drogas para o controle da pressão arterial. São indicados principalmente em jovens, pessoas com doença cardiovascular e insuficiente renais crônicos , principalmente se já houver proteinúria.

Funcionam mal em negros. Podem elevar o potássio sanguíneo e causar alergias em alguns doentes.

3.) Inibidores do canal de cálcio Ex: Nifedipina e Amlodipina

Melhor escolha para negros e muito bom para idosos.

É uma classe de hipertensores com forte ação, sendo um boa opção quando a pressão alta não cede com diuréticos ou IECA.

Algumas pessoas apresentam edemas (inchaços) nos membros inferiores como efeito colateral

4.) Beta-Bloqueadores

Ex: Propranolol, Atenolol, Carvedilol, metoprolol, bisoprolol

São inferiores aos três anteriores, mas devem ser primeira escolha nos doentes com doença cardiovascular, arritmias cardíacas, enxaqueca
Não deve ser usado em asmáticos e pessoas com frequência cardíaca abaixo dos 60 batimentos por minuto.

Doentes com hiperplasia benigna da próstata devem usar uma outra classe chamada de Bloqueadores alfa como o Prazosin e o Doxazosin. São drogas de segunda linha que não devem ser prescritas em outros grupos.

Neste casos graves, de difícil controle, existem alternativas como hidralazina, metildopa, clonidina e minoxidil, medicamentos mais potentes, mas também com maior incidência de efeitos colaterais.


Fonte: MD. SAÚDE

NUNCA É DE MAIS LEMBRAR


 DENGUE.
PROBLEMAS DE TODOS. 
A SOLUÇÃO TAMBÉM.

SOMOS OS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS PELA SAÚDE DA NOSSA FAMILIA.
POR ISSO, CONHEÇA AGORA OS CUIDADOS QUE VOCÊ DEVE TOMAR PARA EVITAR QUE O MOSQUITO DA DENGUE ENTRE EM SUA CASA. 



O que é e quais são os tipos de dengue?


Como se pega dengueUm dos principais problemas de saúde pública no mundo, a dengue é uma doença infecciosa aguda de curta duração, causada por um arbovírus, da família Flaviviridae, gênero Flavivirus, que inclui quatro tipos imunológicos (DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4), sendo que apenas os três primeiros são encontrados no Brasil.

A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti infectado com o vírus, mas também pelo Aedes albopictus. Diferentemente do mosquito comum (Culex), que pica durante a noite, os mosquitos da dengue picam durante o dia. O Aedes Aegypti é menor que um pernilongo, cor escura, preto com listras brancas no corpo e nas pernas.

Modos de transmissão da doença: como se pega dengue?


A transmissão acontece pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado porque picou uma pessoa doente. O mosquito infectado ao picar uma pessoa sadia, passa o vírus da dengue e esta pessoa pega a doença.

A dengue não se transmite através do contato direto entre pessoas, nem por água ou alimentos.

Sintomas da dengue: como detectar


Após a picada do mosquito, os sintomas se manifestam a partir do terceiro dia, sendo que o tempo médio do ciclo dura de 5 a 6 dias. O intervalo entre a picada e a manifestação da doença chama-se período de incubação. É depois desse período que os sintomas aparecem:

Sintomas da Dengue Clássica


As pessoas sentem Febre alta com início súbito· Forte dor de cabeça· Dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos· Perda do paladar e apetite· Manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores· Náuseas e vômitos· Tonturas· Extremo cansaço· Moleza e dor no corpo · Muitas dores nos ossos e articulações.

Sintomas da Dengue Hemorrágica


Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos da dengue comum. A diferença ocorre quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alerta no caso hemorrágico:· Dores abdominais fortes e contínuas. Vômitos persistentes · Pele pálida, fria e úmida· Sangramento pelo nariz, boca e gengivas· Manchas vermelhas na pele· Sonolência, agitação e confusão mental· Sede excessiva e boca seca· Pulso rápido e fraco· Dificuldade respiratória· Perda de consciência.

Na dengue hemorrágica o quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência circulatória e choque, podendo levar a pessoa à morte em até 24 horas. De acordo com estatísticas do Ministério da Saúde, cerca de 5% dos casos de pessoas com dengue hemorrágica morrem.

Diagnóstico e tratamento da dengue


A reidratação oral é uma medida importante e deve ser realizada durante todo o período de duração da doença e, principalmente, da febre. O tratamento da dengue é de alívio dos sintomas, reposição de líquidos perdidos e manutenção da atividade sangüínea. A pessoa deve manter-se em repouso, beber muito líquido (inclusive soro caseiro) e só usar medicamentos prescritos pelo médico, para aliviar as dores e a febre.

 Prevenção e combate a dengue: como se previnir do mosquito e evitar a doença?

A ação mais simples para prevenção da dengue é evitar o nascimento do mosquito, já que não existem vacinas ou medicamentos que combatam a contaminação. Para isso, é preciso eliminar os lugares que eles escolhem para a reprodução.

A regra básica é não deixar a água, principalmente limpa, parada em qualquer tipo de recipiente.

Como a proliferação do mosquito da dengue é rápida, além das iniciativas governamentais, é importantíssimo que a população também colabore para interromper o ciclo de transmissão e contaminação. Para se ter uma ideia, em 45 dias de vida, um único mosquito pode contaminar até 300 pessoas.



Então, a dica é manter recipientes, como caixas d’água, barris, tambores tanques e cisternas, devidamente fechados. E não deixar água parada em locais como: vidros, potes, pratos e vasos de plantas ou flores, garrafas, latas, pneus, panelas, calhas de telhados, bandejas, bacias, drenos de escoamento, canaletas, blocos de cimento, urnas de cemitério, folhas de plantas, tocos e bambus, buracos de árvores, além de outros locais em que a água da chuva é coletada ou armazenada.

É bom lembrar que o ovo do mosquito da dengue pode sobreviver até 450 dias, mesmo se o local onde foi depositado o ovo estiver seco. Caso a área receba água novamente, o ovo ficará ativo e pode atingir a fase adulta em um espaço de tempo entre 2 e 3 dias. Por isso é importante eliminar água e lavar os recipientes com água e sabão.

Ações simples para combater a proliferação do mosquito da dengue



Como eliminar as larvas e os mosquitos da dengue

Pesquisadoras da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de São José do Rio Preto (SP) descobriram que a cafeína é fatal para o desenvolvimento da larva do Aedes aegypti. No estudo, elas verificaram que quanto maior a concentração de cafeína na água parada contida em vasos, ralos e plantas, menor o tempo de vida das larvas. De acordo com as cientistas, foi  registrada uma taxa de mortalidade de 100%. Nenhuma das larvas conseguiu chegar ao último estágio de desenvolvimento.

Resultados semelhantes foram obtidos com a borra de café. Em laboratório, quatro colheres de sopa de borra de café bloquearam o desenvolvimento de larvas mergulhadas no equivalente a um copo de água.

Em situações de epidemia de dengue, o método de combate mais usado contra a reprodução do mosquito é a aplicação de inseticidas, mas a maioria desses produtos é tóxica. Além disso, com o tempo, os mosquitos podem adquirir resistência a essas substâncias. A borra de café funciona como um inseticida natural e não faz mal para seres humanos, animais e plantas.

Outros produtos, como o sal de cozinha e a água sanitária, têm sido recomendados contra o Aedes egypti. Mas há limitações: eles não podem ser aplicados em plantas, por exemplo. A borra é um resíduo produzido diariamente na maioria das residências. Ela pode ser jogada sobre o solo dos jardins e hortas, na terra dos vasos ou dentro das bromélias. Não se deve diluí-la em água antes de aplicar.

A larva se intoxica ao ingerir extratos de borra do café. A quantidade de borra a ser utilizada depende da quantidade de água acumulada. Se o local contém o equivalente a meio copo de água de chuva ou de rega, por exemplo, duas colheres de sopa de borra bastam. A mesma quantidade de borra nova deve ser colocada a cada sete dias.

O tratamento da dengue é de suporte, ou seja, de alívio dos sintomas, reposição de líquidos perdidos e manutenção da atividade sanguínea. O doente deve ficar em repouso, beber muito líquido e só usar medicamentos prescritos pelo médico, para aliviar as dores e a febre. Ao ser observado o primeiro sintoma, deve-se buscar orientação médica. As pessoas que já contraíram a forma clássica da doença devem procurar, imediatamente, atendimento médico em caso de reaparecimento dos sintomas agravados com os sinais de alerta, pois correm o risco de estar com dengue hemorrágica.

Lembre-se que a dengue pode matar, portanto, em caso de suspeita de dengue é preciso procurar atendimento médico o mais rápido possível, ao invés de tomar remédios por conta própria.

AAS Protect
Acecílico
Acectil
Aceticil
Acetildor
Acetilessin
Acidalic
Ácido acetil salicílico
Anacetil
Anacin
Anacold
Analgermon
Analgesin
Antifebrin
Antitermin
Asetisin
AS-Med
Aspirina
Aspirina C Efervescente
Aspirina Impact
Aspirina Prevent
Aspissen
Assedatil
Assetil
Bayaspirina
Benegrip
Bufferin
Bufferin Cardio
Caas
Cafiaspirina
Cafiaspirina
Calmador
Cardio AAS Entérico
Cardioaas
Cheracap S
Cibalena A
Cimaas
Cordiox
Coristina D
Dausmed
Doloxene – A
Doribel
Doril
Doril C
Dormec
Drenogrip
Ecasil-81
Engov
Enjoy
Excedrin-E
Florialgin
Funds ácido acetil salicílico
Funed ácido acetil salicílico
Furp – ácido acetil salicílico
Griperal
Gripin C
Iquego ácido acetil salicílico
Ivb – ácido acetil salicílico
Lafepe – ácido acetil salicílico
Lafergs – ácido acetil salicílico
Lepemc AAS 100mg
Lepemc AAS 500
Lfm – ácido acetil salicílico
Melhoral C
Melhoral Infantil
Mialgin
Migrane
Nuplam – ácido acetil salicílico
Orosprevent
Prevencor
Prevencor Pril
Resfriol S
Resprax
Salicetil
Salipirin
Salisvit C
Salitil
Sifaas
Sinutab
Somalgin
Somalgin Cardio
Sonrisal
Superhist
Thrombo Ass
Tri – Bufered Aspirin
Vasclin

ENTÃO FAÇA SUA PARTE, VAMOS VENCE ESSA DOENÇA ANTES QUE ELA NOS VENÇA. CONTAMOS COM SUA CONTRIBUIÇÃO.

16 de Abril Dia Internacional da Voz

16 de Abril Dia Internacional da Voz




Hoje é o dia dela, da nossa preciosa voz! A voz é um dos nossos maiores instrumentos de relacionamento e comunicação. Você conseguiria viver sem ela? Por isso, cuide bem da ferramenta do nosso corpo que produz o nosso som: as cordas vocais.

PARE DE FALAR E OUÇA.
Talvez ninguém ainda tenha dito para você, mas rouquidão, pigarro, dor ou ardência na garganta e dificuldade de engolir podem ser sintomas de doenças  em suas cordas vocais.
Lembrando que quem trabalha falando ou cantando em público deve se dedicar mais ainda à prevenção dos problemas, como rouquidão, dor de garganta e até câncer de laringe.
No Brasil, em 1 ano mais de 4.000 pessoas morrem de câncer de laringe ( cordas vocais).
Muitas vidas e inúmeras vozes poderiam ser salvas se buscassem diagnóstico precoce.
 

QUEM PODE TRATAR SEU PROBLEMA NAS CORDAS VOCAIS?
Rouquidão devida a uma gripe ou resfriado pode ser tratada por clínicos gerais e pediatras. Quando a rouquidão durar mais de duas semanas, ou não tiver uma causa óbvia, deve ser avaliada por um médico especialista em voz - o otorrinolaringologista ( especialista em nariz, ouvidos e garganta).
 Problemas com a voz são melhores conduzidos por um grupo de profissionais que inclui o médico otorrinolaringologista e o fonoaudiólogo.
 
O QUE É BOM PARA SUA VOZ ?
Beber mais de 8 copos de água por dia
Procurar atendimento especializado se usar a voz na profissão
Só usar pastilhas, sprays ou medicamentos indicados por médicos
Evite soluções caseiras
 
O QUE FAZ MAL À SUA VOZ ?
Fumo, àlcool, drogas e poluição
Tossir, gritar muito ou pigarrear
Cantar ou gritar quando gripado
Falar em locais barulhentos
Mudanças bruscas de temperatura
Ambientes com muita poeira, mofo, cheiros fortes, especialmente se você for alérgico
 
SUA VOZ É A SUA IDENTIDADE. AFINE SUA VOZ, CUIDE DA SUA VOZ.
 
Dicas para preservar a voz:
• Não fume.
• Consuma menos pastilhas e balas. Assim, mascaramos a dor na garganta e forçamos nossas cordas sem perceber.
• O uso de drogas e álcool também prejudicam as cordas vocais. Evite!
• Poupe sua voz: use momentos de descanso para relaxar o corpo e evitar falar.
• Em caso de gripe, alergias e dores de garganta, procure falar menos. As suas pregas vocais já estão sendo prejudicadas pelo seu quadro e é melhor não forçar mais.
• Aposte em alimentos como pera e maçã que são adstringentes e “limpam” as cordas vocais.
• Prefira água em temperatura ambiente.

Os especialistas em cuidar da voz recomendam que não se deve: gritar, cochichar, pigarrear ou tossir à toa, forçar a voz, principalmente quando gripado, fumar, consumir álcool em excesso, praticar exercícios físicos falando, falar em demasia ( em ambiente de fumantes, em ambientes barulhentos ou abertos, em período pré-menstrual e após ingerir grandes quantidades de aspirinas, calmantes ou diuréticos).
Assim, para preservar a boa voz deve-se evitar os alimentos derivados do leite e achocolatados antes do uso intenso da voz, os alimentos que causem azia e má-digestão e os ambientes com muita poeira, mofo e cheiros fortes.
Cuidados que ajudam a preservar a voz: articular bem as palavras, falar pausadamente, descansar a voz (fazer momentos de repouso vocal), ingerir muito líquido em temperatura ambiente (1 a 2 litros/dia), cuidar da saúde geral (sono, alimentação, atividades anti-stress).
Dicas do Comitê de Voz da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia.

Fonte: Sóleis (Portal São Francisco)

HIDROGINÁSTICA

Benefícios da hidroginástica melhora sua capacidade aeróbica, a resistência cardio respiratória, e a força muscular, a flexibilidade e o bem estar geral, além de queimar muitas calorias em média 400 calorias em 1 hora. Nós todos já escutamos queixas sobre dores nas costas e articulações como joelho e tornozelos, após alguns tempos de exercícios, o nosso corpo começa a sentir os efeitos do impacto.

Se o seu corpo esta ressentindo, não é preciso parar de fazer atividades e sim descobrir algumas alternativas para continuar em forma.

Exercícios aquáticos existem há muito tempo, mesmo que você não goste de nadar ou não saiba, ainda assim dá para praticar a hidroginástica, pois a maior profundidade que você vai ter que encarar será até os ombros.
 Seu rosto vai ficar borrifado, mas você não vai se afogar porque não terá que mergulhar a cabeça na água.




A HIDROGINÁSTICA pode ser praticada por homens, mulheres, jovens, e idosos que buscam se exercitar, pessoas ocupadas e que tem pouco tempo para fazer exercícios, atletas em treinamento gestantes, pessoas que estão se recuperando de alguma lesão, magros, gordos, pessoas com algum tipo de deficiência e aqueles que querem outra opção para seus programas normais de exercícios.

E preciso lembrar que para iniciar qualquer atividade física é necessário passar por uma avaliação médica, ou seja, passar por uma consulta com o clínico geral, ele ira fazer os exames necessários e avaliar se você está apto ou não para iniciar sua atividade e te dar um atestado médico que é exigido antes de qualquer atividade física.


        A EQUIPE 3 DO CSF ZÉLIA CORREIA  iniciou suas atividades física no Society Grill Ramir, localizado na  rua: palmeira  s / n:. Com o Educador físico Dr. Glauber do NASF. E os participantes da hidroginástica que são moradores da nossa área, os demais que ainda vão participar estão sendo avaliados pelo médico. As atividade física acontece todas as terças feiras se não chover, caso estiver chovendo estará marcado automaticamente para a próxima terça.
 Maiores informações procurem seu agente de saúde.

ATENÇÃO:
Para participar, é necessário atestado médico




     
 

Mal de Parkinson

 
                                                                        
           O mal de Parkinson, também chamado de doença de Parkinson, ou simplesmente Parkinson, é uma doença do sistema nervoso central que afeta a capacidade do cérebro de controlar nossos movimentos. O mal de Parkinson recebe esse nome em homenagem ao Dr.James Parkinson, o primeiro médico a descrever a doença.
          

Dr. James Parkinson
   
           
          As causas do mal de Parkinson, ou doença de Parkinson são objetos de estudo de diversas pesquisas científicas realizadas pelo mundo todo. Sabe-se que nos portadores da doença ocorre uma diminuição na produção de um neorotransmissor chamado de dopamina, Substância química que ajuda na transmissão de mensagens entre as células nervosas. A dopamina está presente em vias nervosas que estão relacionados aos movimentos, postura e ao  tônus muscular. Porém, o motivo exato pelo qual essa diminuição ocorre ainda é desconhecido.
            Acredita-se que o estresse e a poluição, aliados a fatores genéticos e ambientais, é o próprio envelhecimento podem contribuir para desencadear a doença.


  
Mal de Parkinson: Introdução



            O nosso cérebro não é responsável apenas pelos nossos pensamentos e raciocínios; todo movimento que fazemos, desde um simples piscar de olhos até o ato de andar, nasce de uma ordem vinda do sistema nervoso central, que através de neurotransmissores chegam ao seu destino final, os músculos.
           Um grupo de células, chamado de neurônios dopaminérgicos, é responsável pela produção de dopamina, um neurotransmissor que age no controle dos movimentos finos e coordenados. Algumas atividades do nosso dia-a-dia são tão triviais que nunca paramos para pensar na complexibilidade. O ato de beber em copo d'água, por exemplo, requer um grande controle dos nossos músculos, não só para levar o braço até o copo, mas também para agarrá-lo de modo estável, levá-lo até a boca e vira-lo apenas o suficiente para que uma quantidade X do liquido chegue a nossa boca. Isso são chamados de movimentos finos, muito dependentes da ação dos neurônios dopaminérgicos. O mal de Parkinson se caracteriza pela destruição destes neurônios levando uma escassez de dopamina no sistema nervoso central e conseqüentemente a um distúrbio dos movimentos.



Fatores de risco para o mal de Parkinson
           Os sintomas da doença de Parkinson só surgem quando cerca de 80% dos neurônios encontram-se destruídos. O porquê desta destruição ainda é desconhecido, o que faz com que o mal de Parkinson seja considerado uma doença idiopática, ou seja, sem causa definida. Entretanto, alguns fatores de risco já foram identificados:

      -Idade: a doença de Parkinson é uma enfermidade tipicamente de pessoas idosas, iniciando-se normalmente ao redor dos 60 anos de idade. É raro encontrar paciente com mal de Parkinson antes dos 40 anos.
      -História Familiar: familiares de pacientes com Parkinson têm maior risco de desenvolver a doença.
      -Sexo masculino: o mal de Parkinson é mais comum em homens do que em mulheres.
      -Traumas no crânio: isolados ou repetitivos, como nos lutadores de boxe, podem lesar os neurônios dopaminérgicos.
      -Contato com agrotóxicos: certas substâncias químicas podem causar lesões neurológicas que levam ao Parkinson.


 Sintomas do mal de Parkinson

Sintomas do mal de Parkinson podem ser divididos em duas categorias:
 motores e não-motores.

 1-SINTOMAS MOTORES DO MAL DE PARKINSON


           -Tremores: ocorrem principalmente quando o paciente encontra-se em repouso e melhora quando se movimenta o membro. Esta é uma característica que distingue o tremor da doença de Parkinson dos tremores que ocorrem por outras causas.
           Em fases iniciais da doença, o tremor é inteiramente e costuma passar despercebido pelos familiares e amigos. O paciente pode referir uma sensação de "tremor interno" como se algum dos membros estivesse tremendo, quando na verdade, o tremor não é perceptível para outros. Os tremores perceptíveis costumam começar em uma das mãos, normalmente com movimentos entre o dedo indicador e o polegar, como se estivesse a contar dinheiro. Com o passar dos anos a doença avança e os tremores se tornam mais generalizados, alcançando outros membros.
           O tremor em repouso é o sintoma inicial do mal de Parkinson em 70% dos casos. Com o evoluir da doença, praticamente todos os pacientes apresentarão algum grau de tremor. São poucos os casos de Parkinson que não causam tremores.
           Com o tremor da doença de Parkinson ocorre em repouso e melhora a movimentação, este acaba não sendo um sintoma muito incapacitante, ao contrário da bradicinesia.

            -Bracinesia: significa movimentos lentificado. A bradicinesia é o sintoma mais incapacitante do Parkinson. O paciente sente-se cansado, com intensa fraqueza muscular e sensação de incoordenação motora. Tarefas simples tornam-se difíceis, como abotoar uma camisa, digitar no computador, pegar moedas dentro do bolso ou amarrar os sapatos. O doente tem dificuldade para iniciar qualquer movimento voluntário. O paciente torna-se hesitante e descoordenado.
           Com o tempo até andar e vira uma tarefa difícil; os passos tornam-se curtos e lentos, o paciente apresenta dificuldade para se levantar e sente-se desequilibrado quando em pé.

              -Rigidez: a rigidez dos músculos é outro sintoma importante do mal de Parkinson. Assim como o tremor e a bradicinesia, a rigidez inicia-se apenas de um lado, generalizando-se conforme a doença progride. A sensação que se tem é a que os músculos estão presos, muitas vezes limitando a amplitude dos movimentos e causando dor. Um dos sinais típicos é a perda do balançar dos braços enquanto se anda.

             -Instabilidade  postural: nosso equilíbrio enquanto andamos ou permanecemos em pé dependendo do bom funcionamento do cérebro  é ele quem controla nosso tônus e reflexos muscular o que mantém nosso centro de gravidade estável.

A perda da estabilidade postural é um sintoma que só ocorre em fases avançadas da doença de PARKINSON, manifestando-se principalmente com quedas regulares.

OUTROS SINTOMAS COMUNS DO MAL DE PARKISON:

- Perda da estabilidade facial (EXPRESSÃO APÁTICA)
- Redução do piscar dos olhos
- Alterações no discurso
- Aumento da salivação
- Visão borrada
- Micrografia (CALIGRAFIA ALTRA-SE E AS LETRAS TORNAN-SE PEQUENAS)
- Incontinência urinaria.

2-SINTOMAS NÃO-MOTORES DO MAL DE PARKISON:

Além de todas as alterações neurológicas como demência, alterações do sono, depressão, ansiedade, memória fraca, alucinações, psicose, perda do olfato, constipação intestinal, dificuldades para urinar, impotência sexual, raciocínio lentificado e apatia.
Várias outras doenças neurológicas podem apresentar um quadro clínico semelhante ao mal de PARKISON, o que torna difícil a destinação, principalmente em fases iniciais da doença.
O grande problema é que não existe um exame complementar, seja de sangue ou de imagem, que forneça o diagnóstico da doença de PARKISON. O medico baseia-se apenas na historia clinica e no exame físico para fechar o diagnóstico, o que torna importante a experiência do especialista.



Fonte: Dr. Pedro Pinheiro- Médico formado (UFRJ)