Mal de Parkinson

 
                                                                        
           O mal de Parkinson, também chamado de doença de Parkinson, ou simplesmente Parkinson, é uma doença do sistema nervoso central que afeta a capacidade do cérebro de controlar nossos movimentos. O mal de Parkinson recebe esse nome em homenagem ao Dr.James Parkinson, o primeiro médico a descrever a doença.
          

Dr. James Parkinson
   
           
          As causas do mal de Parkinson, ou doença de Parkinson são objetos de estudo de diversas pesquisas científicas realizadas pelo mundo todo. Sabe-se que nos portadores da doença ocorre uma diminuição na produção de um neorotransmissor chamado de dopamina, Substância química que ajuda na transmissão de mensagens entre as células nervosas. A dopamina está presente em vias nervosas que estão relacionados aos movimentos, postura e ao  tônus muscular. Porém, o motivo exato pelo qual essa diminuição ocorre ainda é desconhecido.
            Acredita-se que o estresse e a poluição, aliados a fatores genéticos e ambientais, é o próprio envelhecimento podem contribuir para desencadear a doença.


  
Mal de Parkinson: Introdução



            O nosso cérebro não é responsável apenas pelos nossos pensamentos e raciocínios; todo movimento que fazemos, desde um simples piscar de olhos até o ato de andar, nasce de uma ordem vinda do sistema nervoso central, que através de neurotransmissores chegam ao seu destino final, os músculos.
           Um grupo de células, chamado de neurônios dopaminérgicos, é responsável pela produção de dopamina, um neurotransmissor que age no controle dos movimentos finos e coordenados. Algumas atividades do nosso dia-a-dia são tão triviais que nunca paramos para pensar na complexibilidade. O ato de beber em copo d'água, por exemplo, requer um grande controle dos nossos músculos, não só para levar o braço até o copo, mas também para agarrá-lo de modo estável, levá-lo até a boca e vira-lo apenas o suficiente para que uma quantidade X do liquido chegue a nossa boca. Isso são chamados de movimentos finos, muito dependentes da ação dos neurônios dopaminérgicos. O mal de Parkinson se caracteriza pela destruição destes neurônios levando uma escassez de dopamina no sistema nervoso central e conseqüentemente a um distúrbio dos movimentos.



Fatores de risco para o mal de Parkinson
           Os sintomas da doença de Parkinson só surgem quando cerca de 80% dos neurônios encontram-se destruídos. O porquê desta destruição ainda é desconhecido, o que faz com que o mal de Parkinson seja considerado uma doença idiopática, ou seja, sem causa definida. Entretanto, alguns fatores de risco já foram identificados:

      -Idade: a doença de Parkinson é uma enfermidade tipicamente de pessoas idosas, iniciando-se normalmente ao redor dos 60 anos de idade. É raro encontrar paciente com mal de Parkinson antes dos 40 anos.
      -História Familiar: familiares de pacientes com Parkinson têm maior risco de desenvolver a doença.
      -Sexo masculino: o mal de Parkinson é mais comum em homens do que em mulheres.
      -Traumas no crânio: isolados ou repetitivos, como nos lutadores de boxe, podem lesar os neurônios dopaminérgicos.
      -Contato com agrotóxicos: certas substâncias químicas podem causar lesões neurológicas que levam ao Parkinson.


 Sintomas do mal de Parkinson

Sintomas do mal de Parkinson podem ser divididos em duas categorias:
 motores e não-motores.

 1-SINTOMAS MOTORES DO MAL DE PARKINSON


           -Tremores: ocorrem principalmente quando o paciente encontra-se em repouso e melhora quando se movimenta o membro. Esta é uma característica que distingue o tremor da doença de Parkinson dos tremores que ocorrem por outras causas.
           Em fases iniciais da doença, o tremor é inteiramente e costuma passar despercebido pelos familiares e amigos. O paciente pode referir uma sensação de "tremor interno" como se algum dos membros estivesse tremendo, quando na verdade, o tremor não é perceptível para outros. Os tremores perceptíveis costumam começar em uma das mãos, normalmente com movimentos entre o dedo indicador e o polegar, como se estivesse a contar dinheiro. Com o passar dos anos a doença avança e os tremores se tornam mais generalizados, alcançando outros membros.
           O tremor em repouso é o sintoma inicial do mal de Parkinson em 70% dos casos. Com o evoluir da doença, praticamente todos os pacientes apresentarão algum grau de tremor. São poucos os casos de Parkinson que não causam tremores.
           Com o tremor da doença de Parkinson ocorre em repouso e melhora a movimentação, este acaba não sendo um sintoma muito incapacitante, ao contrário da bradicinesia.

            -Bracinesia: significa movimentos lentificado. A bradicinesia é o sintoma mais incapacitante do Parkinson. O paciente sente-se cansado, com intensa fraqueza muscular e sensação de incoordenação motora. Tarefas simples tornam-se difíceis, como abotoar uma camisa, digitar no computador, pegar moedas dentro do bolso ou amarrar os sapatos. O doente tem dificuldade para iniciar qualquer movimento voluntário. O paciente torna-se hesitante e descoordenado.
           Com o tempo até andar e vira uma tarefa difícil; os passos tornam-se curtos e lentos, o paciente apresenta dificuldade para se levantar e sente-se desequilibrado quando em pé.

              -Rigidez: a rigidez dos músculos é outro sintoma importante do mal de Parkinson. Assim como o tremor e a bradicinesia, a rigidez inicia-se apenas de um lado, generalizando-se conforme a doença progride. A sensação que se tem é a que os músculos estão presos, muitas vezes limitando a amplitude dos movimentos e causando dor. Um dos sinais típicos é a perda do balançar dos braços enquanto se anda.

             -Instabilidade  postural: nosso equilíbrio enquanto andamos ou permanecemos em pé dependendo do bom funcionamento do cérebro  é ele quem controla nosso tônus e reflexos muscular o que mantém nosso centro de gravidade estável.

A perda da estabilidade postural é um sintoma que só ocorre em fases avançadas da doença de PARKINSON, manifestando-se principalmente com quedas regulares.

OUTROS SINTOMAS COMUNS DO MAL DE PARKISON:

- Perda da estabilidade facial (EXPRESSÃO APÁTICA)
- Redução do piscar dos olhos
- Alterações no discurso
- Aumento da salivação
- Visão borrada
- Micrografia (CALIGRAFIA ALTRA-SE E AS LETRAS TORNAN-SE PEQUENAS)
- Incontinência urinaria.

2-SINTOMAS NÃO-MOTORES DO MAL DE PARKISON:

Além de todas as alterações neurológicas como demência, alterações do sono, depressão, ansiedade, memória fraca, alucinações, psicose, perda do olfato, constipação intestinal, dificuldades para urinar, impotência sexual, raciocínio lentificado e apatia.
Várias outras doenças neurológicas podem apresentar um quadro clínico semelhante ao mal de PARKISON, o que torna difícil a destinação, principalmente em fases iniciais da doença.
O grande problema é que não existe um exame complementar, seja de sangue ou de imagem, que forneça o diagnóstico da doença de PARKISON. O medico baseia-se apenas na historia clinica e no exame físico para fechar o diagnóstico, o que torna importante a experiência do especialista.



Fonte: Dr. Pedro Pinheiro- Médico formado (UFRJ)

Um comentário:

  1. Vocês podem comemorar o 1 de maio!
    A equipe III junto com todos que fazem a Unidade de Saúde do Planalto Ayrton Senna são exemplo do Trabalhador da área de Saúde.
    Parabéns a Todos(as).

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